Uma das maiores sagas dos quadrinhos da Marvel Comics finalmente chegaram as telonas do cinema. Capitão América – Guerra Civil é uma adaptação de uma saga incrível, que do seu modo tentou honrar o máximo que pode a obra de arte escrita por Mark Millar.
Capitão América – Guerra Civil cumpriu sua promessa, é um bom filme pra quem quer além de mais nada, se divertir. Mas teve seus pecados.
Personagens desnecessários, como os vilões Ossos Cruzados e Barão Zemo, que nesse filme, de Barão não tem nada. Percebe-se que a trama rolaria muito bem sem eles. Não iriam fazer falta. No roteiro, que brinca com o público que espera um desenvolvimento e um resultado catastrófico para os Vingadores, sem volta e não é isso que o filme entrega. Zemo é o personagem que causa toda a confusão entre o grupo, como se o fato do acordo em si, não fosse o suficiente para estabelecer um confronto de idéias entre Stark e Rogers. O que salva no roteiro é o encaixe de dois personagens que seriam o alívio cômico. Homem Aranha e Homem Formiga são de fato o alívio cômico de cada grupo da batalha e juntos travam grandes e belíssimas lutas. Por falar em batalhas, são muito bem coreografadas, bem feitas, só não são perfeitas pelo excesso de efeitos especiais, em que há uma hora que incomoda. Creio que algumas pessoas que já viram o filme, repararam em uma curiosidade que ocorre e que a Marvel precisa esclarecer. Maria Stark, mãe de Tony Stark (Robert Downey Jr) é vivida pela mesma atriz que viveu a instrutora da jovem Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) naquele sonho que a Feiticeira Escarlate impôs na Viúva Negra em Vingadores – Era de Ultron. A Marvel precisa esclarecer se simplesmente usaram a mesma atriz pra viver duas personagens no mesmo universo, ou de fato, Maria Stark era instrutora na sala vermelha?
Voltando a falar do Homem Aranha, definitivamente Tom Holland é o Peter Parker que os fans pediram por tantas vezes a Sony e coube logicamente a Marvel entregar. Um Peter jovem, imaturo, brincalhão e principalmente, NERD. Suas cenas de batalha junto com os outros Vingadores, com personagens já estabelecidos naquele universo é de se encher os olhos.
Outro personagem que foi digno de aplausos foi Pantera Negra. Chadwick Boseman viveu o principe T’Challa de modo digno. Um personagem forte que mostra que terá papel destacado no universo cinematográfico da Marvel.
Capitão América – Guerra Civil tinha potencial para ser o melhor filme da Marvel Studios até o momento, não é, não conseguiu, pois entregaram um “Capitão América – Soldado Invernal” com mais músculos, mais parrudo, mas ainda sim, muito igual a primeira produção dos irmãos Russo. Mesmo assim, dentro da sua proposta e com os limites do número de personagens em relação a HQ, Capitão América – Guerra Civil entrega o básico e o aceitável. Nada de muito espetacular.